Apesar do ganho em números, nomes fortes da bancada ruralista não conseguiram se eleger, como o ex-presidente Nilson Leitão (PSDB), que tentava uma vaga de senador por Mato Grosso
As eleições deste domingo tiraram quase metade dos representantes oficiais do agro da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Nomes fortes da bancada ruralista não conseguiram se eleger, como o ex-presidente Nilson Leitão (PSDB), que tentava uma vaga de senador por Mato Grosso, e Valdir Colatto (MDB), representante ativo e combatente de Santa Catarina no Congresso Nacional. Mas isso não significa, puramente, que o setor perde força. Muitos dos 513 novos deputados e 54 novos senadores devem integrar a Frente Parlamentar da Agropecuária a partir de fevereiro do ano que vem. Nomes conhecidos, como o do ex-ministro da Agricultura e agora deputado federal por MT, Neri Geller, devem compor o time político do campo em Brasília.
Dos 179 deputados federais que tentavam a reeleição, 97 foram eleitos, cerca de 54% do total. No Senado, o cenário foi menos favorável. Dos 10 senadores que disputaram a renovação do mandato, apenas dois foram vitoriosos.
Outros 21 deputados federais concorreram ao Senado e 10 foram vitoriosos (três como suplentes). Destaque para Santa Catarina. Lá, os deputados ruralistas Espiridião Amim (PP) e Jorginho Mello (PR) venceram o pleito para as duas vagas no Senado Federal. Outro vitorioso foi o deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), ex-presidente da FPA, eleito como o senador mais votado do Rio Grande do Sul, com mais de dois milhões de votos. Ele terá mandato de oito anos (2019 – 2026). Nilson Leitão, outro ex-presidente da bancada, não conseguiu se eleger para o Senado por Mato Grosso.
Dois senadores concorreram à Câmara Federal. José Medeiros (Podemos) se elegeu em Mato Grosso e Hélio José (PROS) não teve sucesso no DF. Outro destaque é para o senador Ronaldo Caiado (DEM), eleito em primeiro turno para o governo de Goiás.
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