A safra de café 2018 do Brasil, maior produtor e exportador mundial, deve atingir 55,3 milhões de sacas de 60 kg, projetou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que elevou sua estimativa em 4,4 por cento em relação à previsão do mês anterior.
A quantidade supera as cerca de 46 milhões do ano passado e reflete a bienalidade positiva do arábica e a recuperação do conilon após anos de seca no Espírito Santo, principal produtor nacional.
“O clima mais chuvoso tem beneficiado as lavouras nos principais Estados produtores”, acrescentou o IBGE. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve atualizar suas estimativas sobre café na próxima semana.
Conforme o IBGE, devem ser colhidas 42,1 milhões de sacas de arábica em 2018, alta de 3,4 por cento ante a estimativa passada, “reflexo do rendimento médio, que cresceu na mesma proporção”.
Quanto ao conilon, também chamado de robusta e usado para o “blend” com o arábica e na indústria de solúvel, o IBGE estima uma safra de 13,16 milhões de sacas, aumento de 7,7 por cento em relação à projeção anterior.
Embora a área a ser colhida tenha caído 1,5 por cento, o rendimento médio dos cafezais aumentou 9,3 por cento, disse o instituto.
A colheita de café deve se intensificar nas próximas semanas, e o setor exportador do Brasil conta com isso para intensificar as exportações, que nos últimos meses têm ficado abaixo das do ano passado.
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